INFORMAÇÕES GERAIS

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO


https://docs.google.com/document/d/1YoJtHZSDy9GZvATj25c47tlblJUSi2nwQxhDHl1UMuI/edit

Programa de Pós-graduação em Psicologia - PPGPSI - UFMA

Coordenadoria do Curso de Psicologia COOPSI - UFMA

Departamento de Psicologia - DEPSI- UFMA

Comitê científico
 Ms. Arnaldo Menezes Filho
Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - EBTT
Instituto Federal de Educação Tecnológica - IFMA - Campus Pinheiro - MA
 Ms. Érika Zanoni
Professora de Clínica Médica de Pequenos Animais
Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - CESCAGE
Doutoranda em Ciências biológicas-UFPR
 Dayanne Batista Sampaio
Professora Auxiliar do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Piauí-UFPI, Campus Ministro Reis Velloso; Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente-UFPI
 Fernada Martins Hatano
Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA
ISPA- INSTITUTO DE SAÚDE DA PRODUÇÃO ANIMAL
 Prof. Dr.ª Vanessa Christina Breia
Faculdade de Formação de Professores FFP/UERJ
 Profa. Dra. Yldry Souza Ramos Queiroz Pessoa
Programa de Pós-graduação em Psicologia - UFMA
Departamento de Psicologia - UFMA
 Prof. Dr. Jean Marlos Pinheiro Borba
Programa de Pós-graduação em Psicologia - UFMA
Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente - UFMA
Departamento de Psicologia - UFMA

OFICINA:

(PO)ÉTICA ANIMAL

Diante da atual crise dos sentidos impulsionada pelo encantamento do consumo - este atuando como mediador das relações sociais - vive-se uma verdadeira crise ética. Ao se verificar a própria origem da palavra ética (ethos) que significa "morada", entende-se aí que ela se constitui em uma força de realização, um modo de ser e de habitar e se refere ao modo como o homem realiza sua humanidade. Nesse sentido, a relação do homem com o mundo é, essencialmente, uma relação de ética (UNGER, 2006). Nesse movimento, a relação homem-mundo se faz também pelas suas escolhas pautadas a partir de seu referencial ético. A respeito da relação humano-animal, transformações históricas e culturais influenciam diretamente no posicionamento do homem para com o animal. Isso gera espaços de discussão sobre diversos aspectos, dentre eles, o acelerado processo agropecuário em escala industrial e, ao mesmo tempo, a persistência de um quadro de desigualdade na distribuição de alimentos. Esse contexto é também perpassado pelas discussões sobre o especismo, bem-estar animal ou o (não)respeito à vida das espécies. Daí a necessidade de sentido e do re-sentir da dimensão ética como referência da existência humana. Por isso, esta oficina propõe um resgate da dimensão sensível da relação humano-animal a partir da perspectiva da educação estética. Este encontro favorecido por meio do reencontro com os vários sentidos humanos (tais como tato, paladar, olfato, visão, audição, pele, que se mesclam), resultará em uma vibração do corpo expressa em um processo reflexivo e consciente da relação com os animais.

P R O G R A M A Ç Ã O - 4/10/2016 - Terça-Feira

P R O G R A M A Ç Ã O - 4/10/2016 - TERÇA-FEIRA

MANHÃ - 08:30h às 11:30h - Oficina: (PO) ÉTICA ANIMAL Profa. Ms Dayanne Batista Sampaio - UFPI/Campus Parnaíba

TARDE 14h - ABERTURA - REPRESENTANTES DA COOPSI, DEPSI, CRP-MA, PPGPSI, GEPSIAA 14:20h - CONFERÊNCIA: AS AAA´S E IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS: A EXPERIÊNCIA DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO Psicóloga Carla Bello - P.A.T.A.S - RJ 15:20h A EXPERIÊNCIA DE CÃES DE TERAPIA COM CRIANÇAS COM ESPECTRO AUTISTA À "LUZ" DE JUNG E NISE DA SILVEIRA Psicólogo Daniel Guerreiro - ZÉCAMARADA - RJ 16:10h - Intervalo café

16:20h CÃES ABANDONADOS TRABALHANDO EM SEÇÕES DE CINOTERAPIA?

Médica Veterinária Dra. Fernanda Martins Hatano Professora da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA 17:30h - A RELAÇÃO HOMEM ANIMAL NA OBRA DE CLARICE LISPECTOR Mestrando Jefferson Maciel - PPGPSI - UFMA

18:30h - ABANDONO, CONTATO, EMPATIA, SOLIDÃO, FORMAÇÃO DE VÍNCULOS PARA ALÉM DA TÉCNICA: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA E DA GESTALT-TERAPIA

Profa. Ms. Wanderlea Ferreira - GEGT-GEPFPF/DEPSI, Prof. Ms. Graco Silva Macedocouto - GEPFPF/DEPSI e Prof. Dr. Jean Marlos - GEPSIAA/GEPFPF/PPGSA/PPGPSI/DEPSI

Valor da oficina e do minicurso: 

R$ 10,00 cada.

P R O G R A M A Ç Ã O - 5/10/2016 - QUARTA-FEIRA

MANHÃ - 08:30h às 11:30h - Mini-curso - INTERVENÇÕES ASSISTIDAS POR ANIMAIS: A EXPERIÊNCIA DO PROJETO ENTRELAÇO.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA - UFRA Prof. Dra. Fernanda Hatano - UFRA

TARDE 14h - PROJETO CAOMELOT: PSICOLOGIA E CINOTERAPIA Psicóloga Anna Carolina Gonçalves - PA 15h - O PSICÓLOGO NA EQUOTERAPIA Silvia Helena Cutrim Tavares - PMMA 15:40h - ESPECISMO E EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL: PONTOS PARA REFLEXÃO Prof. Ms. Arnaldo Menezes Filho - IFMA - Campus de Pinheiro 16:30h - DIMENSÃO POLÍTICA DO CONSUMO ALIMENTAR: O PAPEL DA "SEGUNDA SEM CARNE" Profa Psicóloga Dayanne Batista Sampaio - GEPSIAA/UFPI/Campus Parnaíba - PI 17:15h - Intervalo café 17:25h - MESA-REDONDA: GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAÚDE E INTERVENÇÕES ASSISTIDAS POR ANIMAIS - GEPSIAA´S Projeto de Pesquisa: Terapia Assistida por Animais - uma alternativa para a formação em Psicologia: um estudo fenomenológico ASPECTOS HISTÓRICOS DO VÍNCULO ENTRE HOMEM E ANIMAL Discente: Marcelo Durans - Acadêmico de História - UFMA AS IAA's E A PSICOPATOLOGIA FENOMENOLÓGICA Discente: Lidiane Verônica - Acadêmica de Psicologia - PIBIC - FAPEMA ASPECTOS DA NATURALIZAÇÃO DO "VÍNCULO" HOMEM-ANIMAL NA PSICOLOGIA Discente: Felipe Fook - Acadêmico de Psicologia - UFMA 18:30h - Encerramento - Prof. Dr. Jean Marlos/GEPSIAA


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RESUMOS DAS APRESENTAÇÕES

Saiba abaixo o que irá acontecer!!

EDUCAÇÃO E TERAPIAS ASSISTIDAS POR ANIMAIS A EXPERIÊNCIA DO PROOJETO ENTRELAÇO

MARTINS-HATANO, F. - PROJETO ENTRELAÇO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA, BELÉM, PA

Relato de experiência

O projeto está estabelecido na UFRA/Belém desde junho de 2014, atendendo atualmente a 16 pessoas com diferentes tipos de deficiência, em seções semanais, em grupos, com o apoio de cães facilitadores e motivadores. A equipe é composta por professores e alunos da UFRA e de instituições parceiras atuantes nas áreas de saúde, Comportamento e Nutrição animal, Educação e Saúde Humana. O projeto serve de palco para diversos trabalhos de conclusão de curso e estágios de estudantes das diferentes áreas envolvidas, expressivamente em terapia ocupacional e Psicologia. O trabalho é realizado com base em um planejamento feito no início de cada semestre, sendo cada grupo de alunos responsável por organizar um mês de atividades e apresentar o planejamento de cada seção a equipe. Ao final de cada seção, a equipe registra em uma ficha o desempenho de cada praticante, considerando sua motivação, as atividades que conseguiu realizar e as dificuldades que apresentou. A elaboração do planejamento e a análise da eficácia das atividades realizadas para atingir os objetivos individuas e coletivos do atendidos tem proporcionado a participação ativa e responsável de estudantes e professores; o trabalho interdisciplinar por uma equipe multidisciplinar, o atendimento de um grupo maior de pessoas em cada seção; a realização de seções mais longas e produtivas e a formação de um acervo documentado que proporcionará a produção de trabalhos científicos futuros.

CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO ASSISTIDA POR ANIMAIS - EAA PARA A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: uma análise fenomenológica.

Jean Marlos Pinheiro Borba - DEPSI-PPGPSI-UFMA

GEPSIAA - UFMA

A Educação Assistida por Animais (EAA) é um tipo de Intervenção Assistida por Animais (IAA) utilizada no contexto escolar educacional com crianças e adolescentes inseridos no sistema educacional público ou privado de classes regulares ou especiais e têm seus resultados disseminados na literatura científica. O artigo tem como objetivo sistematizar e apresentar estudos e pesquisas que apontem as contribuições da Educação Assistida por Animais - EAA para a Psicologia da Educação. A pesquisa foi realizada utilizando a atitude e o método fenomenológico que orientaram a investigação para suspensão de hipóteses científicas e foco na atenção e na totalidade do que se apresentou à consciência intencional do pesquisador privilegiando o que aparece e como aparece. O universo da pesquisa constou de um conjunto de livros, artigos, periódicos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e tese de doutoramento que foram lidas, selecionadas. Após essa etapa foram descritas as contribuições dos autores acerca do uso de animais em atividades educacionais. Foram realizadas a localização, a leitura e a seleção de estudos e pesquisas que apresentaram contribuições, riscos e benefícios da EAA para problemas que emergem no contexto educativo. Os estudos foram sistematizados e indicaram que a EAA apresenta contribuições significativas não apenas à Psicologia da Educação, mas também para a Psicologia do Desenvolvimento, Educação Inclusiva, Psicomotricidade e Ética. Os resultados da presente comunicação evidenciam os benefícios da relação humana e animal, tanto para os humanos quanto para os animais no contexto escolar dentro ou fora da sala de aula.

DIMENSÃO POLÍTICA DO CONSUMO ALIMENTAR: O PAPEL DA "SEGUNDA SEM CARNE"

Prof. Ms. Pscóloga  Dayanne Batista Sampaio - UFPI - Campus de Parnaíba

A questão ambiental não está mais restrita (e não deve ser) aos movimentos ambientalistas, ecológicos ou sociais, mas deve constituir-se como uma problemática e uma responsabilidade da sociedade global. Assim é que a discussão sobre consumo começa a alcançar o debate político na sociedade. Considerando os aprofundamentos e a dimensão atual que o consumo toma enquanto elemento da cidadania (PORTILHO, 2005), é importante estender o olhar sobre o papel do consumidor-cidadão enquanto agente ambiental nas suas práticas alimentares de consumo. Portanto, parte-se da consideração do consumo, antes caracterizado como atividade privada, agora como pertencente ao espaço público, constituindo um dos campos onde se pode reivindicar cidadania (BARBOSA, PORTILHO; VELOSO, 2009). Tal processo de ambientalização e politização do consumo e da vida cotidiana relaciona-se às materializações cotidianas de valores políticos, morais e ecológicos, desenvolvendo-se a partir não somente da compra, mas das escolhas diárias (CASTAÑEDA, 2012). Isso reforça ainda mais a relevância da sociedade civil em fazer parte das estratégias de cunho ambiental, por meio de ações de mobilização social, em âmbitos local, regional ou mundial a partir de instrumentos como as campanhas ambientais, tendo em vista que estas não devem ter como foco apenas os dirigentes, mas todos os atores sociais que podem mudar os seus hábitos e contribuir para a adoção de estilos de vida que impactem menos o ambiente. Nesse cenário, destaca-se a campanha da "Segunda-feira sem Carne", criada pelo governo dos Estados Unidos como uma medida de economia de recursos durante a Primeira Guerra Mundial. Em virtude do alto consumo de carnes, a campanha foi relançada em 2003 pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, para promover a substituição de carnes um dia por semana com a proposta de beneficiar a saúde humana, do planeta e dos animais. Tal campanha visa trabalhar não somente no nível pessoal ou local, mas problematizar como as esferas pública e privada estão vinculadas a um contexto mais amplo (HSI, 2013). Atentando a esses aspectos e à possibilidade da Segunda sem Carne atuar como um agente indutor de uma politização do consumo alimentar, surge o interesse por esta discussão. Do mesmo modo, é importante considerar como os consumidores visualizam os objetivos, a importância e os efeitos da campanha segundo a sua contribuição para o processo político a que se propõe.

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